Marrocos - Marraquexe
Em dezembro partimos rumo a um inverno com uma temperatura mais simpática, o destino foi a conhecida cidade vermelha - a frenética cidade de Marraquexe. Em quatro dias visitámos os museus e palácios, os típicos mercados - Souks, as praças, comemos as típicas refeições e bebemos chá de menta e ainda negociámos muito.
A primeira paragem foi no Riad Balkisse onde pernoitámos, os riads são as tradicionais casas marroquinas que ficam dentro da medina, de uma arquitectura típica, com imensos detalhes fizeram-me recordar alguns pormenores que podemos também encontrar no sul da península ibérica.
Jantar típico marroquino - tajine de legumes, das melhores que degustámos durante a nossa estadia.
Primeiro sketch no Jardin Majorelle - jardim botânico com cerca de 3000 espécies, inicialmente pertencente ao pintor francês Jacques Majorelle, foi salvo por Yves Saint Laurent e Pierre Bergé de uma especulação imobiliária.
O Jardin Majorelle é um dos locais mais turísticos de Marraquexe o que implica a presença de turistas de diferentes países, no entanto, todos procuram a melhor foto ou vídeo para postar nas redes sociais, e o que deveria ser um local propício à tranquilidade está impregnado de ruído e de agitação.
Continuámos a descobrir a cidade e parámos para desenhar a Koutoubia, a maior mesquita da cidade, o facto de estar parado a desenhar permite-me analisar o quotidiano da população, os seus hábitos e rotinas, neste caso em concreto, a chamada dos muçulmanos através dos altifalantes da mesquita para irem rezar.
A Jemaa el-Fna é a praça central da cidade, aqui podemos ver tudo acontecer, desde mulheres que pintam os braços das turistas com henna, encantadores de serpentes, vendedores e que muda radicalmente do dia para a noite, se durante o dia já é um sítio bastante movimentado à noite é palco de músicas e danças, assim como de barraquinhas de comida, os cheiros carregados de especiarias misturam-se no ar.
Como as ruas dos souks são muito estreitas e os vendedores têm que abastecer os seus negócios um dos meios de transporte são os carros puxados por burros.
Túmulos Saadianos - podemos encontrar os últimos vestígios da dinastia Saadian que reinou Marrocos entre os séculos XVI e XVII.
A seguir visitámos o Palácio El Badi que foi construído pelo sultão saadiano Amade Almançor para comemorar a sua vitória na Batalha de Alcácer-Quibir, para quem é fã de arqueologia e história aconselho a visita, numa das salas do palácio estava patente uma exposição de descobertas arqueológicas levada a cabo por arqueólogos portugueses em cooperação com Marrocos.
Do Palácio El Badi desenhei esta vista panorâmica e aqui podemos compreender o porquê de Marraquexe ser apelidada a cidade vermelha.
Uma das minhas últimas passagens foi o Palácio da Babia, o seu nome significa brilho, foi construído no final do século XIX e tem cerca de 150 divisões. Evidentemente, tal como os outros pontos turísticos estava repleto de pessoas. Visitámos seguidamente o Museu das Confluências Dar el Bacha, não fiz nenhum sketch mas aconselho a visita, tem diferentes exposições e ainda um café muito interessante.
O último sketch foi do "Le Jardin Secret" e é simplesmente um oásis na frenética medina de Marraquexe, um espaço pacífico com poucos visitantes, com um café em que podemos deliciar-nos com um tradicional chá de mental.
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